Padrão da Raça:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA
Fédération Cynologique Internationale
1- GRUPO 2
Padrão FCI 343
06/06/2007
País de origem: Itália
Nome no país de origem: Cane Corso Italiano
Utilização: Guarda e defesa, polícia de faro
2- CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA
Filiada à Fédération Cynologique Internationale
Classificação F.C.I.:
Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses
Suíços e raças assemelhadas.
Seção 2 - Molossóides
2.1 - Tipo Mastife
Padrão FCI no 343 - 06 de junho de 2007.
País de origem: Itália
Nome no país de origem: Cane Corso Italiano
Utilização: Guarda e defesa, polícia de faro
Sem prova de trabalho
Sergio Meira Lopes de Castro
Presidente da CBKC
Domingos Josué Cruz Setta
Presidente do Conselho Cinotécnico
Tradução: Suzanne Blum
Impresso em: 28 de junho de 2007.
CANE CORSO ITALIANO:
RESUMO HISTÓRICO: O Cane Corso é o descendente direto do antigo Molosso
Romano. Antigamente, presente em todas as partes da Itália; hoje, ele só permanece
em APULIA e nas províncias adjacentes do Sul da Itália. Seu nome vem do latim
“cohors” que significa “protetor, guardião da fazenda”.
APARÊNCIA GERAL: De tamanho médio para grande. Robusto, forte e contudo
elegante. Seus contornos nítidos revelam músculos possantes.
PROPORÇÕES IMPORTANTES: O comprimento da cabeça atinge 36% da altura
da cernelha. É um pouco mais longo do que alto.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: Cuidando da propriedade, da
família e do gado; é extremamente ágil e obediente. No passado, foi utilizado para
guardar o gado e caçar animais grandes.
CABEÇA: Larga e tipicamente molossóide. Uma ligeira convergência dos eixos
longitudinais superiores do crânio e do focinho.
REGIÃO CRANIANA:
Crânio: Largo; no nível das arcadas zigomáticas sua largura é igual ou maior do que
seu comprimento. Sua parte anterior convexa se achata ligeiramente da testa até o
occipital. O sulco mediano frontal é visível.
Stop: marcado.
REGIÃO FACIAL
Trufa: Preta e volumosa com grandes narinas, bem abertas na mesma linha que a
cana nasal.
Focinho: visivelmente mais curto que o crânio (relação crânio:focinho de
aproximadamente 2:1). Forte, quadrado; a face anterior do focinho é plana; suas
faces laterais são paralelas; o focinho é tão largo quanto longo. Vista de perfil, a cana
nasal é reta.
Lábios: O lábio superior pende moderadamente e cobre a mandíbula, de maneira que
o perfil inferior do focinho é determinado pelos lábios.
Maxilares / Dentes: Os maxilares são muito largos, espessos e curvados. Ligeiro
prognatismo inferior. A mordedura em pinça (torquês) é admitida, mas não desejada.
Olhos: São de tamanho médio, ovais, direcionados para a frente, ligeiramente protusos.
As pálpebras são bem aderentes. A íris é a mais escura possível de acordo com a cor
da pelagem. O olhar é vivo e alerta.
Orelhas: Triangulares, pendentes e largas; sua inserção está localizada bem acima do
arco zigomático. Amputadas, elas são cortadas em triângulos equiláteros.
PESCOÇO: Forte, musculoso, tão longo quanto a cabeça.
TRONCO: ligeiramente mais longo do que a altura na cernelha. De constituição forte,
sem ser atarracado.
Cernelha: Pronunciada, mais alta do que a garupa.
Dorso: Reto, bem musculoso e firme.
Lombo: Curto e forte.
Garupa: Longa, larga e ligeiramente oblíqua.
Peito: Tórax bem desenvolvido nas 3 dimensões, ele desce até o cotovelo.
CAUDA: Inserida alta; muito grossa na raiz. Amputada na quarta vértebra. Quando o
cão está em ação, portada alta, sem jamais enrolar ou ficar na vertical.
MEMBROS ANTERIORES
Ombros: Longos, oblíquos, bem musculosos.
Braços: Fortes.
Antebraços: Retos e muito fortes.
Carpos e metacarpos: Elásticos.
Patas anteriores: Patas de gato.
POSTERIORES
Coxas: Longas, largas. A linha posterior da coxa é convexa.
Pernas: Secas, não carnudas.
Jarretes: Moderadamente angulados.
Metatarsos: Espesso e resistente.
Patas posteriores: Um pouco menos compactas do que as patas anteriores.
MOVIMENTAÇÃO: Passadas longas, trote alongado. O trote é a movimentação
preferida.
PELE: Espessa e bem aderente ao corpo.
PELAGEM
Pelo: Curto, brilhante, bem fechado com um ligeiro subpelo.
COR: Preto, cinza chumbo, cinza ardósia, cinza claro, fulvo claro; vermelho cervo,
fulvo escuro; tigrado (listras em diferentes tons de fulvo ou cinza). Os cães fulvos e
tigrados têm no focinho uma máscara preta ou cinza que não deve ultrapassar a linha
dos olhos. Admite-se uma pequena mancha branca no peito, na ponta dos dedos e
sobre a cana nasal.
TAMANHO / PESO
Machos: De 64 a 68 cm.
Fêmeas: De 60 a 64 cm.
Com uma tolerância de 2 cm acima ou abaixo para ambos os sexos.
Peso
Machos: 45 a 50 kg.
Fêmeas : 40 a 45 kg.
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como
falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
FALTAS GRAVES
• Eixos superiores do crânio e do focinho paralelos ou muito convergentes;
convergência das faces do focinho.
• Despigmentação parcial da trufa.
• Mordedura em tesoura; prognatismo inferior acentuado.
• Cauda enroscada, cauda na posição vertical.
• Cão que, na movimentação em trote, anda permanentemente no passo de camelo.
• Tamanho superior ou inferior aos limites indicados.
FALTAS DESQUALIFICANTES
• Agressividade ou timidez excessiva.
• Divergência do eixo crânio-facial.
• Trufa totalmente despigmentada.
• Cana nasal muito convexa ou côncava.
• Prognatismo superior.
• Despigmentação parcial ou completa das pálpebras.Olhos porcelanizados;
estrabismo.
• Ausência de cauda; cauda curta (amputada ou não).
• Pelo semilongo, muito curto ou formando flocos.
• todas as cores não indicadas no padrão, manchas brancas largas.
NOTAS:
• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento
deve ser desqualificado.